Esteve em Sertânia o ator global Humberto Guerra (sua ultima participação foi na novela Duas Vidas), no momento está residindo em nossa querida cidade vizinha Cústodia, onde está com um espaço teatral e já produziu um curta. Esteve no Programa do Jô Soares no final do ano passado e no momento está começando os preparativos de uma Paixão de Cristo em Cústodia e esteve aqui para fazer contatos com o pessoal da Cia. Primeiro Traço e com Flávio Magalhães. Nós da Cia. ficamos muito honrados com a sua presença e do pessoal do teatro de Cústodia...
MEU PERFIL
BAÚ DA LITERATURA
-
▼
2011
(22)
-
▼
março
(14)
- IN MEMORIAN
- A INDESEJADA BATENDO À PORTA DO VIZINHO DE SALA
- ARTISTA GLOBAL EM SERTÂNIA
- CONVITE - CELEBRAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DE TRÊS ANOS D...
- VEM AI “SUPERMOONS”
- MOLDURA DA SAUDADE
- PRAZERES BARBOSA - MAIS UM TRABALHO DE SUCESSO NA ...
- OS GRÊMIOS ESTUDANTIS
- DIA INTERNACIONAL DA MULHER NA ETE - AFS
- AVISO - BUDEGA DA POESIA EM ARCOVERDE
- VÍDEO - ANJO AGÔNICO
- ARROCHA NEGRADA
- IN MEMORIAN
- CARNAVAL DE 1976
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março
(14)
POEMAS FLÁVIO MAGALHÃES
IN(PERFEITO)
Dentro de mim
mato deuses, quebro esfinges
dilato o caos concreto
das estrelas incolores.
Dentro de mim
anjos carregam
em suas asas
buquês de espinhos
em busca de infinitos prelúdios.
Dentro de mim
destinos amordaçados
esculpem segredos
cortam angústias
escarlates da paixão.
Dentro de mim
O impossível navega silenciosamente
Em busca de um cais imaginário
Provando no mais profundo abismo
Que eu nada sou.
INSISTÊNCIA
Caiu uma Napalm
no caminho de vidro.
Amargos oceanos
insistem dentro do colete
A circunstância do êxtase
Na faca verde do destino
Insisto na solidão.
Maquio a face-louca
para sobreviver a idéia.
SINAL VERDE
O velho
que cuidava
dos animais.
Morreu de punhos cerrados
Pela previdência.
O gato
atropelado
pelo carro bêbado
ressuscitou um cock-tail
de metáforas sangrentas
nos limites
da Avenida-vidro.
SINAL VERMELHO
O velho
de vidro
cerrou os punhos
do gato bêbado.
O Carro limite
Atropelou as metáforas
Ressuscitou um cock-tail
De animais
Sangrentos da Previdência.
SINAL AMARELO
O Velho de
metáforas
atropelou um cock-tail
de carros sangrentos.
O gato de vidro
ressuscitou limites
de animais atropelados
pela bêbada previdência.
PELAS RUAS
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Leve como o amor
Um poema mágico
Um poema azul.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Que acabasse com a
Solidão das pessoas
Um poema solução
Um poema amarelo.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Para ti, não te encontrei
Um poema real
Um poema negro.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Que protegesse a flora
E não acabasse com a fauna
Um poema índio
Um poema verde.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Que unisse os homens
Um poema livre
Um poema vermelho.
SEM RAZÃO (POEFUSO)
Não
Me
Pergunte
Sobre
O amor
Porque
Eu
Viro
Uma
Cripta.
UM HOMEM VELHO
Você trilhou minha estrada
Atravessou ruas comigo
Deixou que eu escolhesse meus heróis
De repente não estava perto de mim
Havia uma cilada
As balas não eram de hortelã.
Anjos (destinos) guarda estavam de férias.
Queria ver seus cabelos brancos
Ouvir seus conselhos sobre a vida
Você o homem velho que não vi.
A meu pai, Sebastião Flávio Magalhães,
que foi assassinado aos 29 anos em 1972.
SACÓRFAGO
Saudades de um amor mágico
Angústia cigana no meu peito
Vivo o imperfeito trágico
No teu amor pretérito perfeito.
Que pena! O soneto saiu torto
Rima estranha me seduz
Punhal frio atracou no porto
Farol distante, uma luz reluz.
Aquele gosto de sangue na boca
Um grito seco, noturno de emoção
Ardentes certezas, vontade louca.
Pensamentos flutuam, único conforto
Para que viver na tua ilusão
Se eu preferia estar morto.
CORDEL CANCERIANO
(In Memorian de Zilmo Siqueira)
Solidão do quarto acesa
Tristeza em cima da mesa
A Poesia, única medida
Para amenizar a vida...
As contas a pagar
Alguém para amar
Mas a morte veio
Armou emboscada no meio
Deu um sopro no destino
Deixou o repente sem tino
Levando das borboletas as flores
Sugando o néctar das cores...
Dentro de mim
mato deuses, quebro esfinges
dilato o caos concreto
das estrelas incolores.
Dentro de mim
anjos carregam
em suas asas
buquês de espinhos
em busca de infinitos prelúdios.
Dentro de mim
destinos amordaçados
esculpem segredos
cortam angústias
escarlates da paixão.
Dentro de mim
O impossível navega silenciosamente
Em busca de um cais imaginário
Provando no mais profundo abismo
Que eu nada sou.
INSISTÊNCIA
Caiu uma Napalm
no caminho de vidro.
Amargos oceanos
insistem dentro do colete
A circunstância do êxtase
Na faca verde do destino
Insisto na solidão.
Maquio a face-louca
para sobreviver a idéia.
SINAL VERDE
O velho
que cuidava
dos animais.
Morreu de punhos cerrados
Pela previdência.
O gato
atropelado
pelo carro bêbado
ressuscitou um cock-tail
de metáforas sangrentas
nos limites
da Avenida-vidro.
SINAL VERMELHO
O velho
de vidro
cerrou os punhos
do gato bêbado.
O Carro limite
Atropelou as metáforas
Ressuscitou um cock-tail
De animais
Sangrentos da Previdência.
SINAL AMARELO
O Velho de
metáforas
atropelou um cock-tail
de carros sangrentos.
O gato de vidro
ressuscitou limites
de animais atropelados
pela bêbada previdência.
PELAS RUAS
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Leve como o amor
Um poema mágico
Um poema azul.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Que acabasse com a
Solidão das pessoas
Um poema solução
Um poema amarelo.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Para ti, não te encontrei
Um poema real
Um poema negro.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Que protegesse a flora
E não acabasse com a fauna
Um poema índio
Um poema verde.
Hoje sai pelas ruas
Queria fazer um poema
Que unisse os homens
Um poema livre
Um poema vermelho.
SEM RAZÃO (POEFUSO)
Não
Me
Pergunte
Sobre
O amor
Porque
Eu
Viro
Uma
Cripta.
UM HOMEM VELHO
Você trilhou minha estrada
Atravessou ruas comigo
Deixou que eu escolhesse meus heróis
De repente não estava perto de mim
Havia uma cilada
As balas não eram de hortelã.
Anjos (destinos) guarda estavam de férias.
Queria ver seus cabelos brancos
Ouvir seus conselhos sobre a vida
Você o homem velho que não vi.
A meu pai, Sebastião Flávio Magalhães,
que foi assassinado aos 29 anos em 1972.
SACÓRFAGO
Saudades de um amor mágico
Angústia cigana no meu peito
Vivo o imperfeito trágico
No teu amor pretérito perfeito.
Que pena! O soneto saiu torto
Rima estranha me seduz
Punhal frio atracou no porto
Farol distante, uma luz reluz.
Aquele gosto de sangue na boca
Um grito seco, noturno de emoção
Ardentes certezas, vontade louca.
Pensamentos flutuam, único conforto
Para que viver na tua ilusão
Se eu preferia estar morto.
CORDEL CANCERIANO
(In Memorian de Zilmo Siqueira)
Solidão do quarto acesa
Tristeza em cima da mesa
A Poesia, única medida
Para amenizar a vida...
As contas a pagar
Alguém para amar
Mas a morte veio
Armou emboscada no meio
Deu um sopro no destino
Deixou o repente sem tino
Levando das borboletas as flores
Sugando o néctar das cores...
ARTISTA GLOBAL EM SERTÂNIA
quinta-feira, 17 de março de 2011Postado por Garganta Magalhaes às 16:46
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1 comentários:
Querido Flávio,
Foi uma honra está contigo no encontro passado. Percebi em suas falas que é um artista de verdade, que ama o ofício, Parabéns!
Humberto Guerra
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